11 de out. de 2011

Xilogravura: como as pessoas faziam suas impressões antes das impressoras e do computador?

A Xilogravura é a arte de fazer reproduções de imagens gravadas numa pedra. Funciona como uma espécie de carimbo.


O processo de impressão realizado pela xilogravura consiste em escavar a madeira com ferramentas cortantes de tal forma que monte o desenho. Normalmente, são necessárias mais de um tipo de ferramenta para se fazer um bom desenho xilográfico.

Detalhes importantes que fazem toda diferença na Xilogravura é o fato de que a área que é escavada na madeira é aquela que não receberá tinta e a imagem será impressa de forma espelhada. É importante gravar as letras ao contrário.

Após feita a gravação da imagem deve-se passar uma camada de tinta, é necessário utilizar um rolinho de borracha. Quando terminar de escavar a madeira tenha cuidado na hora de fazer a impressão. Isso por que a tinta utilizada para realizar a impressão mancha e tem um cheiro um pouco forte.

Para fazer a impressão é necessário posicionar o papel e após passar a tinta carimbar a folha. Uma colher pode ser de grande ajuda na hora de fazer esse trabalho.


Fonte: http://www.o-que-e.com/

Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz

orientação: José Carlos de Mélo

10 de out. de 2011

Dicas importantes da tipografia


Alinhamento: Evite alinhamento centralizado em textos longos. O excesso de espaço branco nas laterais tende a fazer a pessoa se perder. Opte por textos alinhados a esquerda, sem justificativa (caso as palavras fiquem com espaçamento grande d   e   m   a   i   s   entre elas)

Contraste: Nunca utilize tipo claro em fundo claro, ou tipo escuro em fundo escuro. Opte sempre pelo contraste. Afinal de contas, texto é para ser lido! Para impressos, o melhor é sempre letra preta no papel branco. Já para os computadores, há muita divergência de opiniões: para muitos, letra branca em fundo preto é menor pois na tela o branco é uma luz emitida, enquanto o preto é ausente (o que supostamente deveria facilitar a leitura além de não consumir tanta energia elétrica). Mas isto ainda é disputado. De qualquer maneira, contraste sempre.

Use apenas uma categoria de fonte: Se você fizer um texto todo com uma fonte serifada, utilize apenas fontes serifadas no resto do texto. Não mude no meio do caminho, pois isso pode trazer uma confusão visual ao leitor. Claro que se você quiser usar uma fonte como título de um texto e prosseguir com uma fonte diferente, manda bala. Mas…

Se for mudar de fonte, deixe óbvio a mudança; Dá pra criar um texto com título em Georgia e corpo do texto em Helvetica (serifada e sem-serifa, respectivamente). Mas deixe óbvio a mudança – use uma cor diferente, um fundo diferente, ou um tamanho de letra diferente. Além de criar um impacto visual melhor, a pessoa não fica achando que o designer errou na hora de utilizar suas fontes.


Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz

Orientação: José Carlos de Mélo

9 de out. de 2011

[VÍDEO] Assista o processo da impressão offset



Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz


Orientação: José Carlos de Mélo

8 de out. de 2011

As grandes vantagens da rotogravura

- Impressão de alta qualidade e alta tiragem em branco, preto e colorido;
- Qualidade uniforme em toda tiragem;
- Pretos mais ricos e gama mais ampla de tonalidades em relação a todos os outros processos de impressão;
- Mais econômicas nas altas tiragens e altas velocidades. No entanto, com preparação cuidadosa e atenção para os detalhes, as pequenas tiragens podem ser feitas a um custo competitivo;
- As chapas e cilindros, embora durem mais, custam mais que os tipográficos ou em offset.


Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz

Orientação: José Carlos de Mélo

7 de out. de 2011

Flexografia: um sistema de impressão direto

O sistema de impressão flexográfico realiza a impressão através da transferência da tinta da superfície da forma diretamente para a superfície do substrato (como um carimbo), sem que essa tinta passe por outras etapas antes de atingir o substrato (como ocorre em offset).

As impressoras flexográficas podem ser fabricadas conforme a necessidade do produto à ser impresso (cerâmica, papelão ondulado, papel, plásticos etc), sendo que em cada sistema será utilizado um modo específico de alimentação do substrato na impressora, podendo ser alimentação com bobinas, com folhas cortadas, com esteiras que prendem o substrato para receber a impressão etc.

Podem ser encontradas máquinas que possuem uma unidade de impressão (uma cor), como máquinas que possuem 10, 12, 14 unidades impressoras, podendo ser realizado a impressão somente na frente do substrato como também a impressão de frente e verso em uma única passagem pela máquina.

O sistema de saída da impressora (sistema de recepção), também varia muito de máquina para máquina, ou conforme o tipo de impresso realizado. Poderemos encontrar sistema de saída em bobinas, folhas, cartuchos (saída com corte e vinco) cadernos (editoria) entre outros, conforme necessidade.


Fonte: http://www.rickardo.com.br/prodgraf/1flexo.htm


Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz


Orientação: José Carlos de Mélo





6 de out. de 2011

[VÍDEO] A preparação de uma tela serigráfica


Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz


Orientação: José Carlos de Mélo

5 de out. de 2011

A arte da serigrafia

Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada - pela pressão de um rodo - através de uma tela preparada com a imagem do desenho a ser impresso. A tela, normalmente é feita de Poliéster ou Nylon, é esticada em um quadro de madeira, aço ou alumínio.

História da Serigrafia.

A arte de estampar é um processo de impressão que tem registro histórico datado de mais ou menos 3.000 anos antes da era cristã; esse registro é o selo real com o qual as monarquias imperiais da Ásia Menor davam valor de documento a um escrito. Também, a arte de estampar foi muito desenvolvida no Egipto usando-se tecidos que recebiam a impressão através de gravações efetuadas em placas de madeira. Em sua Língua, os gregos antigos denominavam serigrafia como serikos graphein (seda + desenho) mas não eram mestres nesta arte. Já a estampa de textos iniciou-se na China e teve um desenvolvimento artístico tão fenomenal que veio a influenciar a Europa; ainda na China, iniciou-se a utilização do tecido de seda (daí o nome silk utilizado pelos anglo-saxões quando referem-se a tal processo) para impressões múltiplas, ou em-série (no inglês: serial) de uma imagem. E no Império Romano, sabe-se pelas descobertas arqueológicas em Pompeia, utilizava-se a arte de estampar para sinalizar (no inglês: sign) publicamente um ato político ou cultural.

Eis-nos diante de um processo que já agregava dois segmentos de intervenção artesanal: a impressão artística e a comunicação visual.

Serigrafia é uma denominação técnica que vem de onde?

Sabemos que a tela de seda é a palavra-chave quando se quer nomear algo serigráfico.
Antes da questão técnica é preciso esclarecer a questão histórica. Certo? Entenda-se, pois, que a Seda é um produto da desova da Mariposa cuja postura chega a quinhentos ovos: neles são geradas minúsculas lagartas (ou, bicho-da-seda) que têm por alimentação básica a folhagem de Amoreira; quando as lagartas atingem a idade adulta deixam de alimentar-se e buscam um local para encasular, momento em que geram, ou segregam, uma substância chamada Fibroína que passa pelas glândulas em dois fios revestidos por uma outra substância proteica conhecida como Sericina. Vem daí a denominação Sericultura, iniciada com a imperatriz chinesa Hsi-Ling-Shi que reinava com Huang-Ti em 2690 aC; e só no ano 140 dC, após o matrimônio do monarca de Cottan (região de Serinda) com um princesa ocidental, é que a Sericultura notabilizou-se como riqueza comercial na Ásia, mas, com grande desenvolvimento no Japão.

Depois vêm os anglo-saxões... bom, não podemos esquecer que a História dos últimos séculos do segundo milênio do calendário cristão estão intimamente ligados à Revolução Industrial processada na Inglaterra..., e retornemos à questão: os anglo-saxões, ou melhor, a Língua inglesa traduz seda como silk; sendo este tecido peça de um processo de impresão (screen) logo foi constituida a palavra composta silk-screen. Com a atividade industrial gráfica (graphic) em evolução, aliaram à técnica o tipo de processamento: estampagem gráfica em série, daí, resultou serial + graphic = serigraphic, palavra que na Língua portuguesa foi adaptada como serigrafia, mais em função da Cultura grega que lhe é base, também, do que da Língua inglesa. Ao contrário do que muita gente pensa e fala, não foi na Inglaterra e sim na Suiça que o desenvolvimento industrial do Tecido Serigráfico teve lugar, especialmente através das empresas ZBF e Sefar Inc.


Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz

Orientação: José Carlos de Mélo

4 de out. de 2011

Tipografia: o que significa?

Tipografia é a impressão dos tipos. Está morrendo com o computador. Tipologia é o estudo da formação dos tipos. Cresce a cada dia. Mas no final, a nomenclatura usada é tipografia. Como fonte (família do tipo) é atualmente chamada de tipo.

O termo tipo é o desenho de uma determinada família de letras como por exemplo: verdana, futura, arial, etc. As variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por exemplo) de uma determinada família são as fontes desenhadas para a elaboração de um conjunto completo de caracteres que consta do alfabeto em caixa alta e caixa baixa, números, símbolos e pontuação.

Os tipos constituem a principal ferramenta de comunicação. As faces alternativas de tipos permitem que você dê expressão ao documento, para transmitir instantaneamente, e não-verbalmente, atmosfera e imagem.

No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão.

O conhecimento da tipografia é essencial aos designers. O conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.


Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz

Orientação: José Carlos de Mélo

3 de out. de 2011

A revolução da rotogravura

A rotogravura, o processo desenvolvido pelo austríaco Karl Klic em 1860, foi a grande revolução na produção de jornais e em especial revistas, desde a invenção do cilindro e o seu uso nas tipografias. A sua introdução no Brasil em finais da década de 20 representou inicialmente a possibilidade de imprimir frente e verso em altas velocidades e resultou numa qualidade de impressão uniforme; esse o grande diferencial em relação aos processos de impressão em off-set com rotativas Marinoni que vigorava na grande imprensa da época. Mas o invento de Klic de fato revolucionou a reprodução de imagens, em especial fotografias, em revistas. Klic que era fotógrafo apostou na espessura da tinta para obter imagens em todos seus pormenores e valores tonais.

 No Brasil, quase nada sabemos, da introdução desta técnica de impressão, mas tudo indica que tenha sido em 1.928, segundo algumas evidências que aqui transcrevemos: "O Cruzeiro que inaugurou a rotogravura na imprensa ilustrada nacional, e que serviu de campo experimental da rotogravura no Brasil, inaugurará em breve a rotogravura a cores para o que já tem montada em suas novas oficinas a gigante rotativa de cinco unidades adquirida na Alemanha." A nota acima, publicada na edição da revista de 20/12/30 afiança o pioneirismo do magazine semanal, então dirigido por Carlos Malheiro Dias, propriedade de Assis Chateaubriand.

Não existia no país


Mais adiante o editorialista esclarece o sentido da rotogravura a cores que então denominava de cromo-rotogravura. Referia-se provavelmente ao mesmo equipamento que Fernando Morais em seu livro "Chatô,

O Rei do Brasil" diz ter sido encomendado pelo diretor dos Diários Associados à importadora Oscar Flues & Companhia e cujo uso não era exclusividade do O Cruzeiro, mas também para "imprimir suplementos coloridos de seus jornais do Rio, São Paulo e Minas Gerais". Morais relata ainda que em 1928 Chateaubriand imaginara imprimir a revista, não no Rio de Janeiro, mas em Buenos Aires, pois queria que fosse pelo moderno sistema de rotogravura e este não existia no Brasil.

Não há dúvidas que O Cruzeiro tenha sido o pioneiro a utilizar este processo de impressão. Mas, somente entre as revistas, vale a ressalva. A Revista da Semana e O Malho, por exemplo, eram impressos em off-set e segundo Accioly Neto no livro "O Império do Papel. Os Bastidores de O Cruzeiro" para a aquisição da rotoplana e mais seis linotipos, caixas de tipos avulsos, duas grampeadoras e outras traquitanas, Chateaubriand teria recorrido a um empréstimo do Banco do Brasil. Ma há indícios de outros veículos  (não revistas) terem usado este sistema de impressão antes. Ademar A. de Paula e Mario Carramillo Neto no livro "Artes Gráficas no Brasil. Registros 1746-1941" asseguram que a rotogravura ou heliogravura chegou ao Brasil por intermédio de O Estado de São Paulo na década de 20 quando da importação de uma moderna Marinoni para impressão em letterpress: "Junto com a rotativa veio uma unidade de impressão rotográfica, com a qual O Estado iniciou a impressão, primeiramente de duas páginas em rotogravura, que variavam de cor a cada semana. A primeira edição dessas duas páginas saiu no dia 17 de maio de 1928″.

Número de unidades

Ou seja, podemos concluir que a rotogravura chegou no Brasil em 1928, pois é nesse ano que o Estado teria importado uma unidade e nesse ano também circulava (em dezembro) o primeiro número de O Cruzeiro. Mas, há nos relatos uma diferença fundamental que esclarece em parte as dúvidas em torno do verdadeiro pioneirismo editorial. Fica claro que o jornal paulistano adquirira apenas uma unidade (daí a limitação das duas páginas do suplemento referidas) enquanto a gráfica de O Cruzeiro um sistema (com cinco unidades) capaz de imprimir integralmente uma revista de 64 páginas.

A rotogravura revolucionava as artes gráficas pela qualidade de impressão e  conseqüentemente nitidez das imagens e ainda favorecia grandes tiragens. Logo, logo (1931) A Gazeta adquiria um sistema semelhante para imprimir os seus suplementos: A Gazeta Ilustrada e A Gazeta Juvenil. Doravante todas as grandes revistas brasileiras aderiam ao sistema que, então, lhes possibilitava imprimir todas as cores numa única passagem de máquina.

Fonte: Nelson Cadena (Portal da Imprensa)

Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz

Orientação: José Carlos de Mélo

2 de out. de 2011

[Vídeo] Conheça a máquina da rotogravura


A rotogravura é um processo de impressão direta, cujo nome deriva da forma cilíndrica e de seu princípio rotativo.  
Karl Klic, thecoslovaco, é considerado o pai da rotogravura.


Fonte: Youtube


Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz


Orientação: José Carlos de Mélo

1 de out. de 2011

As vantagens da flexografia


Uma das vantagens da flexografia é a capacidade para imprimir sobre uma ampla gama de substratos, desde ásperos e grossos até suaves e lisos, desde papel absorvente até suportes brilhantes e de alumínio.


As tintas líquidas são de rápida secagem, podendo-se imprimir sobre substratos não absorventes, necessitando geralmente de um sistema de secagem composto por aquecedores, ventiladores e exaustores, para uma perfeita secagem da tinta sobre o substrato. Tintas à base de água, diminuindo a poluição e o forte cheiro dos solventes.
Possibilidade de mudar o diâmetro do cilindro porta-formas, resultando isto em um melhor aproveitamento do substrato como da forma. Pode-se preparar a montagem do próximo trabalho (colagem da forma no porta-formas) enquanto a impressora ainda está imprimindo outro trabalho.


Equipe: Amanda Nóbrega, Juliana Gomes, Marília Muniz, Marcos José, Paulo Uchôa e Rafaela Queiroz


Orientação: José Carlos de Mélo